Assim como o Templo
em que nos encontramos em Loja representa, entre tantos outros significados, a
caminhada que empreendemos pelas esferas de ação – da nossa ação, no retorno ao
G\ A\ D\
U\, do ocidente ao oriente, também as jóias
móveis podem demonstrar os nossos passos pelos mundos.
O Prumo, jóia do 2º
Vig\, pode representar a fase em que “o homem só
possuía os corpos denso e vital, ou físico e duplo-etérico, sendo análogo às
plantas: casto e sem desejos. Nesse tempo sua constituição....era simbolizada
por uma coluna reta, um pilar – um prumo se quisermos (│). O pilar – ou o
prumo, pode significar o madeiro inferior de uma cruz, símbolo do homem em
formação, quando era análogo às plantas. A planta é inconsciente de toda
paixão, desejo, e inocente do mal. Gera e perpetua sua espécie de modo tão
puro, tão casto, que propriamente compreendida é um exemplo para a decaída e
luxuriosa humanidade, a qual deveria venerá-la como um ideal. A planta é
inocente, porém não virtuosa. Não tem desejos nem livre escolha. O homem tem
ambas as coisas. Pode seguir seus desejos ou não, conforme queira, para
aprender a dominar-se.”
O prumo “é o emblema
da retidão que há de presidir a conduta dos irmãos fora da Loja, e concerne especialmente ao aprendiz, enquanto mostra
a direção vertical de seus
esforços..., em sentido oposto à gravidade dos instintos, assim como a planta cresce e progride por meio de
seus esforços verticais”.
O Nível, jóia do 1º
Vig\, pode representar a fase em que o homem
entrou em mais um de seus instrumentos: o corpo dos desejos ou corpo astral. “A
constituição humana pode agora ser representada pela Tau (┬), pois o homem
passa a dispor dos corpos denso, vital e dos desejos, mas carecendo ainda de
mente. O que predominava então era a natureza animal. O homem seguia os seus
desejos sem reserva”. O nível “é o emblema da igualdade e da harmonia”, da
possível linha horizontal sobre a vertical, que há de servir para o equilíbrio
necessário entre o físico, o emocional e o mental. “O nível ou horizontal é o
princípio passivo de resistência e persistência que nos estabelece
equilibradamente em nossas aspirações, e nos faz amadurecer e frutificar”.
O Esquadro, jóia do
Ven\ M\, pode representar o
madeiro superior que fecha a cruz (└): o homem no veículo mental ou corpo
mental. “Simboliza o espírito irradiando de si mesmo os quatro veículos..., que
entrou em seus instrumentos, convertendo-se em espírito humano interno”. O
esquadro é um instrumento de governo, que há de representar a nossa perfeita
justiça em relação ao próximo. É a virtude principal do Ven\
M\, que deve atuar sobre o esquadro, ou seja, a
incidência perfeita da perpendicular, o vertical sobre o horizontal.
Temos assim a cruz
completa (┼), o perfeito encontro entre a forma e o conteúdo. O cruzamento em
Loja se estabelece no altar dos juramentos, com o esquadro e o compasso
devidamente colocados sobre o livro da lei, significando que a criação deve
provir pelo verbo.
Oriente de Porto
Alegre, cinco de maio de 2007 da E\ V\.
Milton Lopes Teixeira
2º
Vig\
Bibliografia:
Mena, Barreto, Edgar; Manual de Instruções
Maçônicas de Aprendiz; 2ª Edição; Porto Alegre; 1999.
http://www.fraternidaderosacruz.org/simbologia.htm
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