A centelha divina é o princípio criador de onde nos originamos, ao qual retornaremos um dia de acordo com o tempo evolutivo de cada um.
Sob ação do terceiro logos, a centelha divina começa operando na jornada de encarnações nos planos mais densos, até então passando a ser chamada de mônada, que tem o significado de centelha divina encarnada, que se separou do princípio que é Deus para se aperfeiçoar e retornar novamente ao logos mais experiente com os conhecimentos adquiridos na matéria.
De acordo com o budismo tibetano, esse ciclo dura 108 encarnações para adquirir a essência e realizar seu trabalho de auto realização. Porém a roda de samsara, que é um exemplo das encarnações em diversos reinos da natureza, pode girar 3000 vezes para cada essência, totalizando 324000 encarnações para fazer nosso trabalho.
Para conquista de cada essência desceremos ao plano dela tornando-se assim mônada ao sair do plano divino e monádico onde estamos estacionados para receber a permissão divina e iniciarmos a caminhada na senda dos sete princípios evolutivos do homem.
Ao começar a percorrer estes sete planos, vamos fazendo uma jornada de involução até chegar à matéria, passando em sequência pelos planos átmico, búdico, mental superior, mental inferior, astral, etérico e denso. Nessa descida ou involução, ao chegar ao plano físico denso, atingimos o reino mineral e a partir dai começamos a nossa subida na escada evolutiva adquirindo forma de minério mais rústico até os mais sofisticados como diamante. Depois vamos ao reino vegetal, adquirindo experiência em diversos grupos da flora, passando então ao reino animal e hominal ao qual nos encontramos atualmente.
Após superar todas as imperfeições humanas a qual fomos conduzidos a experimentar, a mônada começa retornar ao divino, ascendendo os planos pelos quais já passou adotando formas mais angelicais e sentimentos mais altruísticos, desintegrando assim o ego e desapegando a materialidade como advertido por Jesus quando disse: “buscai os tesouros que a traça não rói e a ferrugem não consome”.
O problema é que muitas vezes nos esquecemos disso porque ainda estamos com a consciência muito adormecida e fascinados pelas coisas passageiras e ilusórias deste mundo não fazendo assim a vontade do G.’.A.’.D.’.U.’. O resultado disso, é que criamos e alimentamos o ego e este por sua vez, nos afasta cada vez mais de Deus desenvolvendo dor, ignorância, miséria e sofrimento. No entanto, ao contrário, quando fazemos a sua vontade, tudo caminha harmoniosamente e a senda evolutiva se torna mais leve, assim afirma Jesus quando diz: “... tomai sobre voz o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossa alma. Por que meu jugo é suave e meu fardo é leve.”
Or.'. de Porto Alegre, 06 de Julho 2014. da E.'. V.'.
Antonio Carlos Dias Fernandes Junior
Apr.'. M.'.
Bibliografia:
www.estudosdabíblia.net
www.espaçoazul.net/temab1
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