Homenagem do Ir.'. Doroteo Fagundes à patria, no programa Galpão do Nativismo,
apresentado neste domingo 03-09-2011 na Rádio Gaúcha
Por mais incrível que pareça, já ouvi gente da intelectualidade dizendo que este negócio de símbolo da pátria é uma grande asneira. Que as gentes não deviam ter bandeiras, nem cores, etcetera e tal.
Eu confesso que não fiquei surpreso dos sujeitos, pois existe gente assim, que prefere sua exclusividade, longe de tudo que o possa incluir numa bagagem histórica e cultural. Esse tipo de gente é absolutamente egoísta, e que provavelmente renegam o pai, a mãe e a família. Logo, renegam a pátria e seus símbolos. Renegar isto para eles não seria um despropósito.
Eu acho totalmente ao contrário. Os estudiosos, cientistas sociais, dizem e escrevem que o homem é produto do meio. Que seus usos e costumes emanam do estilo vivendi, formando sua cultura. Que não se pode viver em sociedade sozinho. Logo, temos responsabilidades para com os outros.
Como vamos negar as cores da bandeira que nos representa como pátria e nação? Nesta semana será o dia da independência do Brasil e o dia do hino nacional. E não tenho o mínimo constrangimento de dizer-lhes que amo a minha pátria, que adoro o meu hino. Sei décor e salteado a sua letra, e o canto vigorosamente em qualquer ocasião propícia.
Desde guri vibro com a música dos nossos hinos. E me emociono sempre que vejo a tricolor subindo o mastro ao som do hino. Retumbante em minha alma que não perderá jamais a esperança, a fé e a coragem de defendê-la, a começar pelos inimigos da trincheira. Esses não sabem que o sol da liberdade em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria neste instante. Que eu teu seio, ó liberdade, desafia o nosso peito à própria morte.
O Brasil não é mais o país do futuro. Eu me criei ouvindo que era. Mas sinto que já estamos no futuro promissor. E não pelas mãos dos que nos governam, mas pela garra, pela vontade de vencer todas as barreiras dos que seguiram o lema da ordem e progresso, certos de que fulguras, ó Brasil florão da América, iluminado ao sol do novo mundo.
Profeticamente, a magnífica letra do hino brasileiro, que Collor de Mello gostou mudar, desde 1822 anunciara que o Brasil teria paz no futuro pelas glórias de seu povo no passado. E eu não tenho dúvida disso. Terra adorada. Dentre outras mil, és tu Brasil, ó pátria amada. Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil.
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