A reencarnação nos oportuniza incontáveis vivências nas
diversas regiões do nosso planeta. Se hoje estamos vivendo no Brasil, os nossos
“ontens” poderão ter sido em alguma localidade no Oriente, como também na
Europa, África ou, quem sabe, na América. Viajantes do mundo em algum momento
na escala do tempo, deixamos a nossa marca, ou no mínimo, um túmulo onde estão
os restos de um dos nossos paletós de carne.
Neste ir e vir no plano físico, experimentamos diferentes
culturas, raças, religiões. Fomos formadores de tribos, reinos, nações, e tudo
o que vivenciamos de bom ou de ruim ficou gravado no arquivo cósmico.
“Sob o céu, uma só família”, afirmou Confúcio.
A Terra é a nossa casa e a humanidade a nossa grande
família.
A partir desta grande família, formam-se pequenos e médios
grupos, que por afinidade energética ou cármica, se unem, criando pequenas
células que também designamos de família.
Então, temos a família carnal ou de sangue, a família
constituída por funcionários de uma empresa, a família da nacionalidade, a
família de amigos, a família espiritual que podemos chamar de família de santo
ou de terreiro, família evangélica, dependendo da religião e tantas outras denominações
de famílias. O conjunto destas pequenas
células familiares formará a grande família: a HUMANIDADE.
A diversidade é a característica que impera em todas as
famílias, inclusive na humanidade, e se apresenta como caminho libertador. Só poderemos
alcançar este caminho quando olharmos para o outro com sentimento de aceitação.
Para cada vivência, cada momento ou relacionamento, eis a oportunidade para atingirmos
o aperfeiçoamento moral, através da tolerância, do amor ao próximo, do
altruísmo e tantos outros sentimentos nobres.
Somos todos irmãos, pois somos filhos do mesmo Pai. Este
mesmo Pai que possui diversas designações, próprias da diversidade. Sendo
irmãos, devemos agir como tal. Portanto, a prática de valores que resultarão em
cooperação, compartilhamento, responsabilidade e serviço ao bem comum. Agindo
assim: aceitando a diversidade - como irmãos e não como inimigos.
O meu entendimento, a minha verdade é superior da tua? A
intolerância toma força e homens e mulheres de boa vontade serão fatores
decisivos para que uma nova postura de humanidade possa nascer.
O Natal está chegando juntamente com a passagem de um novo
ciclo marcado pelo calendário. Que chegue 2016, vibração de Oxalá e Iemanjá! A
paz, a condescendência, a união entre as diversas famílias. Desejo que a pomba
da paz, a pomba de Oxalá esteja vibrando em cada Ori de quem lê este post.
Daisy Mutti Teixeira, MM.
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