domingo, 28 de abril de 2013

FALAR DOS OUTROS

Poucas coisas me aborrecem mais do que receber emails falando mal de alguém. Não interessa quem: do Lula, da Dilma, do Fernando Henrique, do Serra, do Bispo, do Papa...Não interessa!
Será que o mundo já não tem mal suficiente? Em que estamos contribuindo com este tipo de coisa?
Me vem à mente as famosas três peneiras...É verdade?...É útil?...Faz bem?
Ou aquela outra: O sábio fala de idéias...O homem comum de fatos...O idiota dos outros...

domingo, 14 de abril de 2013

NOSSA CASA


Um velho carpinteiro estava em vias de se aposentar. Chegou ao seu superior e informou a decisão. Os anos lhe pesavam muito e ele desejava uma vida mais calma. Queria descansar um pouco, estar mais com a família, despreocupar-se de horários e rígidas disciplinas que o trabalho lhe impunha.
Porque fosse um excelente funcionário, seu chefe se entristeceu. Perderia um colaborador precioso. Como última tarefa, antes de deixar seu posto de tantos anos, o chefe lhe pediu que construísse uma última casa. Era um favor especial que ele pedia.

O carpinteiro consentiu. A medida que as paredes iam subindo, as peças sendo delineadas, o acabamento sendo feito podia se perceber à distância que os pensamentos e o coração do servidor não estavam ali.Ele não se empenhou no trabalho. Não se preocupou na seleção da matéria-prima, de forma que as portas, janelas e o teto apresentavam sérios defeitos. Como também não teve cuidado com a mão de obra, a casa tomou um aspecto lamentável. Foi uma maneira bem desagradável dele encerrar a sua carreira.

Surpresa maior foi quando o chefe veio inspecionar a obra terminada. Olhou e pareceu não ficar satisfeito. Aquele não era um trabalho do seu melhor carpinteiro. No entanto, tomou as chaves da casa e as entregou ao carpinteiro. "Esta casa é sua. É meu presente para você, por tantos anos de dedicação em minha empresa."

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que a casa seria sua, teria caprichado. Teria buscado os melhores materiais, a melhor mão de obra. O acabamento teria merecido atenção especial. Mas agora ele iria morar naquela casa tão mal feita.

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída e descuidada.
Esquecemos de levantar paredes sólidas de afeto que nos garantirão o abrigo na hora da adversidade. Não providenciamos teto seguro de honradez para os dias do infortúnio.
Não nos preocupamos com detalhes pequenos como gentileza, delicadeza, atenções que demonstrem interesse para com os demais.

Pensemos em nós como um carpinteiro. Pensemos em nossa casa. Cada dia martelamos um prego novo, colocamos uma armação, estendemos vigas, levantamos paredes. Construamos com sabedoria nossa vida. Porque a nossa vida de hoje é o resultado de nossas atitudes e escolhas feitas no ontem. Tanto quanto nossa vida do amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que fizermos hoje.
E se nos sentirmos falharem as forças, recordemos a advertência que se encontra na primeira epístola de Tiago, versículo 5: "se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus. Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos."

***

Tudo que realizes, faze-o com alegria.
Coloca estrelas de esperança no céu de tua vida e alegra-te pela oportunidade evolutiva.
A alegria que é resultado de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
E toda alegria resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.
O teu amanhã será de luz se hoje semeares bom ânimo, o bem e a amizade.

Fonte: Gazeta Cristã ano 3 novembro/99 Episódios Diários cap. 40

quinta-feira, 4 de abril de 2013

UMA CARRUAGEM, UM CAVALO, UM COCHEIRO...


A Magia, de um modo geral, nada mais é do que a arte de causar EFEITOS VISÍVEIS a partir de CAUSAS INVISÍVEIS (Eliphas Levi).
“Uma carruagem, um cavalo, um cocheiro, eis toda a filosofia, eis toda a magia. Se o ser inteligente - o cocheiro, quisesse pôr em movimento sua carruagem sem o cavalo, o carro não andaria.… Entretanto, muitos supõem que magia é a arte de fazer mover carruagens sem cavalos ou, traduzindo em linguagem um pouco mais elevada, de agir sobre a matéria pela vontade e sem intermediários de espécie alguma. Observastes que o cavalo é mais forte que o cocheiro e que, por meio das rédeas, o cocheiro domina a força bruta do animal que ele conduz? O cocheiro representa a inteligência e, sobretudo, a VONTADE, o que governa todo o sistema … A carruagem representa a matéria, o que é inerte … O cavalo representa a força."
"Obedecendo ao cocheiro e atuando sobre a carruagem, o cavalo move todo o sistema. O Cavalo é o princípio motor… elo intermediário entre a carruagem e o cocheiro, elo que prende o que suporta (matéria) ao que governa (pensamento, inteligência). Em outras palavras… O cocheiro é a VONTADE HUMANA, o cavalo é a VIDA (FORÇA VITAL)… sem a qual o cocheiro não pode agir sobre a carruagem (MATÉRIA)."
"Sendo prática, a magia é uma ciência de aplicação. Mas, o quê o operador vai aplicar? SUA VONTADE… o princípio diretor, o cocheiro do sistema. Perguntamos ainda: em quê, em qual objeto será aplicada esta VONTADE? Na MATÉRIA? Nunca! Seria como um cocheiro agitando-se na boléia da carruagem enquanto o cavalo ainda está na estrebaria! Um cocheiro AGE SOBRE um cavalo, não sobre a carruagem.… Um dos grandes méritos da ciência oculta é justamente ter fixado este ponto: que o espírito não pode agir sobre a matéria diretamente; o espírito age sobre um AGENTE INTERMEDIÁRIO, o qual, por sua vez, reage (repercute) sobre a matéria. O operador deverá, pois, aplicar sua VONTADE não diretamente na matéria, porém naquilo que modifica a matéria incessantemente, seu mediador plástico, que a ciência oculta chama PLANO ASTRAL ou PLANO DE FORMAÇÃO DO MUNDO MATERIAL.” Papus – Tratado Elementar de Magia Prática.